Povos Orientais em Era

Ola gente, iniciei uma aventura a algumas semanas em Era, o grupo chegou a Tâmatuz apos sobreviver a Torre de Yonat e ira agora aos Parasitas Assassinos (ambos suplementos da biblioteca), mas surge uma duvida sobre comércio e sobre povos existentes em Era. Considerando o porte da cidade e em se tratando de uma cidade portuária, creio que Tâmatuz deva possuir amplo comércio e com a mais variada sortida de itens. Fui questionado por uma jogador sobre a possibilidade de encontrar armaduras Orientais no comércio da cidade, o que acabou gerando uma pergunta maior. Quais seriam as regiões com povos Orientais em Era? Sei que li uma passagem em algum local que indica uma região litorânea, mas não estou encontrando. Outra questão é, esta população, pelo que recordo, é pequena o que definiria seu comércio como "limitado" em se tratando de armas e equipamentos de combate, seria então possivel encontrar em Tâmatuz armaduras deste povo?

Olá Hasgath, muito legal saber que está usando ERA. O único lugar em ERA onde encontra-se orientais é na cidade de Nilo em Belthor: http://www.rpgbrasil.org/ERA/belthor/

Veja no mapa: http://www.rpgbrasil.org/ERA/belthor/mapa/index.html

Eles são poucos devido ao passado de ERA que é praticamente esquecido. Lembre-se que os humanos não descendem do continente, mas também não conhecem outros continentes e de onde vieram, isso ficou perdido nos 1600 anos de história.

Valeu Duida! Aproveito para abusar "um cadin mais", e pergunto, como eu faço a adaptação de uma armadura destas para o Desbravadores e para D&D? Creio que em D&D ela seria exotica, mas no Desbravadores teria alguma limitação parecida?

Na verdade o que você pode fazer é aumentar muito o custo de uma armadura dessas, afinal, se elas forem encontradas em outras cidades fora de Nilo custarão uma fortuna e em nilo, haverá um certo receio em vendê-las a um não morador da própria cidade...

Elevar o custo foi minha primeira ação, mas sei que mais cedo ou mais tarde, ela vai conseguir juntar a grana e eu vou ter que adaptar um item. Creio que devera ser algo equivalente a uma armadura de placas, pois pelo que me lembro as armaduras Samurais eram feitas de couro com placas de madeira e metal embutidas e com um peso médio de 40kg. Estou considerando levar a campanha para aquela direção para que eles estejam próximos a nivel 10~12 quando chegarem e talvez eu acabe incluindo a armadura em uma recompensa de missão. Mas tudo isso depende do grupo e principalmente da personagem ficar viva até la né. Mas sou precavido, quero deixar tudo engatilhado.

Você está usando o sistema desbravadores? Se estiver, faça o download do livro de Equipamentos, lá tem armaduras samurais: http://www.rpgbrasil.org/loja/product.php?id_product=626

Ainda não uso o sistema, pois ainda estou lendo o material (que não é pouco), entao atualmente usamos o cenário de Era no D&D, e depois pretendo migrar o grupo para o sistema Desbravadores.

Hasgath escreveu:Ainda não uso o sistema, pois ainda estou lendo o material (que não é pouco), entao atualmente usamos o cenário de Era no D&D, e depois pretendo migrar o grupo para o sistema Desbravadores.

Perfeito, sei que tem livros de D&D que são específicos para Oriental... mas caso não tenha, será necessário adaptar. O legal deste livro de Desbravadores é que ele e todo baseado em fatos históricos, com ele talvez consiga adaptar melhor a armadura....

Opa! Download iniciando então. Conteúdo para pesquisa é sempre bom. Encontrei agora um guia de armas medievais, suplemento alternativo para D&D 3.5, tem informações sobre peso e tipos de armaduras orientais, mas o preço esta muito baixo, terei de inflacionar uns 2 zeros! Muausudhaushduahsdusua!

Desconheço o quanto se aproxima da realidade Histórica real a história de ERA. No entanto, me arrisco a conjecturar valores e composição de itens transpostos para o cenário.

Bem... Eu avaliaria como muito rara e de elevado custo qualquer item encontrado fora de sua região cultural original. Em D&D estes itens seriam exóticos, se não me engano.

Qual relevo moral e, decerto, cultural, imbuem as armaduras os orientais, pelo que JAMAIS aceitariam, como também botam em perseguição indubitavelmente, os portadores de armaduras samurais, emblemas dignatários de nobreza e classe, qualquer reles, bruto e inculto forasteiro atrevido a se meter a conterrâneo.

Eu afirmo, sem lugar a dúvidas, ser um RONIN o portador de armaduras samurais SEM um senhor a quem servir. E esses ronins devam ser também objeto de elevada preocupação por parte dos magistrados das cidades que ainda conservam resquicios de cultura oriental. E por ser mínima essa cultura, suponho que são conservadores ferrenhos de seu legado, por isso detestariam algúem metido a olho puxado !

MilkShakespare escreveu:Eu afirmo, sem lugar a dúvidas, ser um RONIN o portador de armaduras samurais SEM um senhor a quem servir. E esses ronins devam ser também objeto de elevada preocupação por parte dos magistrados das cidades que ainda conservam resquicios de cultura oriental. E por ser mínima essa cultura, suponho que são conservadores ferrenhos de seu legado, por isso detestariam algúem metido a olho puxado !

Muito bom Milk, é exatamente isso mesmo.

Devo lembrar ainda que: qualquer pessoa armada sem uma bandeira, ou sem um senhor e que não pertença a nobreza é visto pela sociedade e autoridades como um homem armado e sem senhor. Como um RONIN. Para quem já Leu REI ARTHUR de Bernard Corwell, entenderá bem o que estou dizendo.

Honestamente, eu não entendo esse fascínio por armaduras e armas e apetrechos orientais. Elas não são em nada superiores às ocidentais. Esse mito de que espadas e armaduras são mais eficazes é balela !

Os orientais nobres convivem entre rituais que divinizam as coisas. Enxugando o assunto : " São um bando de frescurentos".

Ah! quantas formalidades e protocolos fossilizados ! Tudo em nome do imperador mimado.

De jeito nehum qualquer pessoa avessa à cultura oriental, seja acima ou abaixo da terra, experimentará voluntariamente trajes e modos de outros povos.

Preconceito ? Sim ! Duvido que em mundos de fantasia, onde guerra e inimizades confluem para fins patrióticos ditos "sadios", haverá respeito e consideração por minorias étnicas, a ponto de fazê-los usar qualquer coisa de outra gente.

druidadp escreveu:

MilkShakespare escreveu:Eu afirmo, sem lugar a dúvidas, ser um RONIN o portador de armaduras samurais SEM um senhor a quem servir. E esses ronins devam ser também objeto de elevada preocupação por parte dos magistrados das cidades que ainda conservam resquicios de cultura oriental. E por ser mínima essa cultura, suponho que são conservadores ferrenhos de seu legado, por isso detestariam algúem metido a olho puxado !

Muito bom Milk, é exatamente isso mesmo.

Devo lembrar ainda que: qualquer pessoa armada sem uma bandeira, ou sem um senhor e que não pertença a nobreza é visto pela sociedade e autoridades como um homem armado e sem senhor. Como um RONIN. Para quem já Leu REI ARTHUR de Bernard Corwell, entenderá bem o que estou dizendo.

Muito obrigado pela ajuda. Inclusive acho que a perseguição a um portador desconhecido de tais objetos faz surgir caraminholas em minha cabecinha malévola Acho que ela vai conseguir a armadura bem baratinho com algum mercador estranho

Risos... realmente dá vários ganchos de aventura. Afinal, de quem é esta armadura... lembre-se que Nilo tem Clãs... a qual clã pertecia esta armadura. Muito legal né?

Muito mesmo Druida! O que me ocorre é "Como você esta de posse da armadura lendária do nosso mestre! Como ousa empossar-se de tal artefato!", considerando que a personagem é razoavelmente intragável e meio selvagem.......mushasuahsuahsu.....Vai dar M....

Outro infortúnio experimentado pelos personagens pode ser o de serem interpelados sobre a origem do item. Os interessados podem ser adversários jurados do verdadeiro dono do tal item.

Sem contar a bagunça que dá o início de um conflito aberto entre estes clãs dentro de um gueto, como assim deve ser chamado o lugar em que uma pequena porção de gente de fora do lugar se reúne sob a tutela da lei vigente de alguma proteção às pessoas dali. E o pior disso tudo é : Os personagens estão em um lugar onde um mar de gente se reúne para lutarem por culpa DOS PERSONAGENS.

Mas não para por aqui ! Por lei, toda e qualquer confusão que ocorrer naquele local JAMAIS receberá intervenção militar ou política quando for preciso combater ou negociar o término imediato ou a curto prazo de todo o tumulto ocorrendo naquela área.
E, lembremos bem, os personagens estão bem no centro desta confusão toda; e não podems sair dali até que tudo tenha ficado em paz e reine a concórdia entre todos novamente.

MilkShakespare escreveu:Outro infortúnio experimentado pelos personagens pode ser o de serem interpelados sobre a origem do item. Os interessados podem ser adversários jurados do verdadeiro dono do tal item.

Sem contar a bagunça que dá o início de um conflito aberto entre estes clãs dentro de um gueto, como assim deve ser chamado o lugar em que uma pequena porção de gente de fora do lugar se reúne sob a tutela da lei vigente de alguma proteção às pessoas dali. E o pior disso tudo é : Os personagens estão em um lugar onde um mar de gente se reúne para lutarem por culpa DOS PERSONAGENS.

Mas não para por aqui ! Por lei, toda e qualquer confusão que ocorrer naquele local JAMAIS receberá intervenção militar ou política quando for preciso combater ou negociar o término imediato ou a curto prazo de todo o tumulto ocorrendo naquela área.
E, lembremos bem, os personagens estão bem no centro desta confusão toda; e não podems sair dali até que tudo tenha ficado em paz e reine a concórdia entre todos novamente.

Milk, Druida e demais leitores. Declaro abertas as hostilidades, que sobreviva quem der conta!