Famosos que Jogam RPG

Você sabia que vários famosos jogam RPG? Entre eles Stephen King, Vin Diesel, Ewan Mcgregor (Obi Wan de Star Wars), Robin Williams, entre outros.

Vejam sites onde podem verificar a notícia e a lista completa:
http://valberto.multiply.com/journal/item/122/Gente_famosa_que_joga_RPG
http://cavernacomulot.blogspot.com/2007/05/famosos-tambm-jogam-rpg.html
http://www.rpgonline.com.br/noticias.asp?id=883

Stheoen King ja sabia, alguns filmes/livros dele são baseados em rpgs,

Jennifer LOpes jogou RPG queria estar no grupo dela kkkk

Interessante, eu me lembro de ler uma matéria sobre isso numa revista. (Dragão brasil ou dragon slayer, nem lembro qual das duas...enfim)

Na hora eu fiquei "olha que legaaaaaaaaal", mas agora fico pensando, a lista é pequena pra caramba XD

Realmente, mas ela deve mostrar apenas alguns deles.... afinal, RPGista por si só já é difícil de se encontrar... ou você vai em um encontro, ou local comum ou depois de muita conversa você descobre que alguém joga RPG.... risos.

Verdade msm, e outra para alguem assumir que já jogou tem que surgir o assunto e como surgir o assunto em entrevista e tal bem dificil ne ...

Pois é...

Atualmente acho que o RPG anda meio fora de moda.

Como assim Carol?

É que durante a minha adolescencia, RPG era o máximo, era a moda, pelo menos ao meu ver atualmente.

Antigamente, POP era aquele que curtia heavy metal (auge do nightwish, vcs lembram disso???), se vestia todo de preto, tinha ou queria ter uma banda e é claro, jogava RPG.

Hoje POP é aquele que gosta de bandas pseudorock (desculpa, mas aquilo é pop e não rock, mas deixe-mos essa discussão de lado) e se veste todo colorido, além é claro, ama idolatra anime mangá.

Enfim...aposto que muitos outros famosos também jogam/jogaram, mas levando em consideração o pre-conceito nerd que pode existir, muita gente pode ter vergonha de dizer que gosta/gostava não?

Venho de uma época muito mais remota Carol... kakakak, onde quem curtia Rock, vestia-se de preto (nada contra, mas não sei porque se vestir só de preto, tem tantas cores legais por ai, risos) e ler livros era coisa de NERD e NERD era visto como algo quase que anormal.

Hoje ser Nerd virou quase que moda... apesar dos Pseudo-Nerds que existe por ai. Mas não venho entrar neste assunto que renderia muitas discussões e teria de ter um tópico próprio....

O problema é como o douglaskaneda, o papo RPGístico só surge quando alguém começa o assunto...e muitas vezes isso é raro de acontecer... você não sabe se o outro joga, e conversar com alguém que não joga o faz parecer quase que um louco... então ninguém conversa e acabamos nos passando despercebidos.
Imagina agora com atores que tem sua via aberta em revistas e TV.... poucos são aqueles que vão falar sobre o assunto (tão pessoal de suas vidas).

Vou dar um outro exemplo (bem tosco, mas só pra ilustrar):

Sempre que alguém tá sem assunto ou ele fala sobre tempo ou futebol.... mas porque futebol... nem todos gostam, mas todos conhecem, sabem como funciona.
Agora imagina eu chegar para uma pessoa que tenha pouca intimidade e substituir o futebol por RPG.... eu falaria:

"Oi... nossa, você viu que lançaram D&D 4ª Edição?"

??????

"Nossa, ontem meu personagem atingiu nível épico..."

????

risos... um exemplo TOSCO.. mas você pode perceber que você só dirá esse tipo de frase para alguém se souber que a pessoa joga RPG ou pelo menos conhece o assunto.

Seu exemplo foi tosco, mas extremamente funcional , Druida .

Hoje é assim mesmo que tudo funciona, o RPG acabou encontrando um barreira na própria tecnologia e na mudança cultural que vivemos .

Vou explicar.

Na época dourada ( final da década de 80, até o fim da década de 90 )do RPG, um jogo que envolvia várias pessoas sentadas ao redor de uma mesa, narrando suas ações, dissertando idéias e ouvindo uma estória, era tão plausível como uma "atividade de lazer" ou "passatempo" , como " ir a uma Lan House" ou " Joga videogame" é hoje .

Isso é perceptível facilmente se você apontar para o avanço tecnológico daquela época, e o avanço tecnológico de hoje .

Hoje, para um guri de 10, 11 anos ( idade que eu tinha quando comecei a jogar ) é muito mais dificil se aproximar de uma mesa de RPG do que era antes.
È muito mais fácil ele ir pro quarto dele, ligar o PC de última geração, e logar no World of Warcraft com seu Druída/Guerreiro e começar a se "divertir" do que ele se sentar numa mesa, pegar meia dúzia de livros que parecem com os da escola e começar a anotar uma porrada de informações numa folha, entender porque o Druida tem tanta relação com a natureza, porque não utiliza lâminas nem metal. Porque o Guerreiro é forte e vigoroso , e porque tem tantos feats .

È tudo uma questão de cultura e modernidade .

Hoje, todos buscam um dinamismo e rapidez com suas atividades e acabam ignorando rapidamente a essência das coisas .

Eu não trocaria uma sessão de RPG, com todas os "modismos" e "aparência de coisa velha" simplesmente porque ela involve uma dedicação e paixão muito maior do que qualquer advento tecnólogico possa proporcionar .

A facilidade em que as informações vêem, e a realidade que elas imprimem hoje, pode ofuscar todo o brilho que o RPG oldstyle têm. Tudo hoje é muito "mastigado" , muito fácil de ser executado. Todos acabam fugindo da magia e do desenvolvimento intelectual porque não querem "gastar" seu tempo pensando.

Vejam que absurdo .

O RPG me acrescentou muito na vida, me deixou com uma visão muito diferente das coisas. E porque não dizer, não me tornou mais inteligente ?

Eu tenho facilidade em redigir textos, facilidade em ler e escrever, e muita facilidade com desenhos.
Aprendi quase tudo o que sei de inglês e outra línguas com ele , além de ter semeado minhas imaginação com idéias fantásticas.

Na minha opinião, por isso hoje, Role Playng Game de verdade é um "tabu".

Muito bem escrito Artemis, e fico ainda mais feliz de saber que um dia jogou na Covil (loja de RPG que um dia eu tive aqui em Varginha junto com o sócio TUK).
Acho que a discussão sobre os famosos que jogam RPG tornou-se uma discussão muito mais profunda e produtiva... fico feliz também por isso... por esse movimento no Fórum.


Mas voltando ao assunto: Apesar de concordar com o que diz Artemis, eu tenho algumas coisas a acrescentar.
Acredito que a questão cultural e tecnológica seja um dos frutos do RPG ser tão esquecido, mas não é só isso...

Um dos principais fatores, eu creio, seja o equívoco que a Globo cometeu (em dias remotos, mas que repercute até hoje) de vincular o RPG com assassinatos.
Isso causou tanto impacto na época que as pessoas que jogavam, acabam se escondendo com medo da reação dos outros.... os jogos passaram a ser quase algo secreto, proibido.
Me lembro que era moleque ainda e estava vindo de uma sessão que eu tinha mestrado. Estava com GURPS CONAN nas mãos e ao passar perto de um grupo de policiais no centro da cidade, por volta de umas 19 horas da noite, um deles me chamou. Meu coração disparou na hora.... porém ele só queria ver o livro... disse que era fã de Conan e que ao ver a capa do livro achou interessante.
Porém minha reação mostrou (na época) o medo que o RPG causava em nós jogadores. Hoje isso tudo é passado, mas repercute até hoje nas pessoas que desconhecem e que não tem a mínima vontade de conhecer.
Até hoje quando falo que jogo e que tenho um site (e tenho muito orgulho disso), algumas pessoas me questionam se isso não é coisa satânica, etc. E lá vou eu, tentar explicar com o maior jeito possível para a pessoa. Chega até ser estressante.
Lembro-me também, na época da Covil, que algumas mães iam até a loja para entender o que era aquilo e nós tínhamos material para mostrar pra elas o quanto o RPG era benéfico. Ajudava o jovem a se socializar, a agir em grupo e não individualmente, incentivava a leitura e a escrita e como você disse Artemis, conheço jogadores que aprenderam inglês traduzindo livros para o português.
Teve uma época, que eu me lembro, que uma mãe ouviu de uma pessoa que RPG era coisa do diabo e queria proibir seu filho de freqüentar nossa loja. O garoto, quase chorando, implorava para que a gente falasse com a mãe dele e explicasse pra ela que nada tinha a ver. Deu trabalho, mas no final ele acabou sendo liberado pela mãe.

Porém tudo que envolver a cultura é tido pela massa com certa repulsa.... aquilo é coisa de intelectual (quem nunca ouviu isso?).

E certa vez li algo que é a pura verdade. Não vemos o RPG espalhado por ai porque o RPG não é feito pra massa. Infelizmente a grande parte da população prefere que pensem por elas do que elas pensarem por si só, e o RPG é um jogo que exige pensar, por isso afasta aqueles que não estão dispostos a isso.

E finalizando:
Acredito também que mesmo com toda tecnologia, alguém que jogue uma sessão de RPG de mesa (e esteja preparado para isso), com toda certeza verá a diferença entre o mesmo com o MMORPG (como são chamados os RPG´s eletrônicos, se é que podem ser considerados RPG´s, já que ali você não interpreta papel nenhum), porém isso irá depender de pessoa para pessoa, mas foram raras as que jogaram algumas vezes e desistiram por não gostar.


Acredito que não tenha conseguido falar tudo que queria, mas acho que seja suficiente para um único POST

Hoje, para um guri de 10, 11 anos ( idade que eu tinha quando comecei a jogar ) é muito mais dificil se aproximar de uma mesa de RPG do que era antes.
È muito mais fácil ele ir pro quarto dele, ligar o PC de última geração, e logar no World of Warcraft com seu Druída/Guerreiro e começar a se "divertir" do que ele se sentar numa mesa, pegar meia dúzia de livros que parecem com os da escola e começar a anotar uma porrada de informações numa folha, entender porque o Druida tem tanta relação com a natureza, porque não utiliza lâminas nem metal. Porque o Guerreiro é forte e vigoroso , e porque tem tantos feats .

Exatamente!

Sabe Artemis XD, as vezes da orgulho de gente assim que nem vc.

Por que é a pura e simples realidade, hoje eu posso me gabar da minha deselvoltura em falar em público, da minha dicção, da minha retórica, graças ao RPG!

Enfim, coisas que não só vc, mas como também o Edson(druida) postaram dão uma discussão fantástica a qual eu quero muito participar. Mas nesse exato momento eu estou sem tempo, só passei pra dar uma olhadinha nas coisas XD

Mas mais tarde (hoje a noite) eu respondo com mais calma.

Obrigado pelos elogios, servir para acalorar e enriquecer a discussão é uma honra pra um novato como eu .

Como foi muito bem completado pelo Druida Edson, todo o preconceito que nossa "sociedade RPGística secreta" sofreu, foi o golpe de misericórdia para as pessoas verem nosso rico mundo como algo que não é . Por isso, se tornou algo quase "ilegal" . Mas, é importante ver também, que em todo meio existem seus idiotas, e sabemos que no RPG não é diferente. Quem leva um live-action tão a sério, a ponto de ferir outrar pessoas representa 0,1 % das pessoas que jogam.

Na época que frequetávamos assinduamente o Covil do RPG, me lembro que foram as melhores tardes da minha vida. Recebi com um imenso pesar a notícia , que ele havia fechado.

Mas, sua existência e passagem não passou em branco, e deixou muita gente daqui instigada a jogar e até hoje, existem ( escassos) grupos ao redor da cidade.
Infelizmente, eu não encontrei ainda nenhum fixo, com bons jogadores ( Não se acanhem em me mandar convite, pessoal da região ) .

Por isso eu acredito no projeto Pandora, acredito em ERA. Não o vendo somente como um novo cenário,e sim como uma nova oportunidade de expandir o domínio e a mágica do RPG sobre as outras pessoas . Me lembro dos rascunhos do Edson sobre ERA no Covil, me lembro da algumas peculiaridades do mundo dele . E hoje, é quase algo que concreto. Porque não sonhar mais adiante ?

Eu tenho facilidade em redigir textos, facilidade em ler e escrever, e muita facilidade com desenhos.

Eu vejo observando isso na maioria dos jogadores de RPG.

É perseptivel que aqueles que jogam a muito tempo, acabam ficando mais criativos, ageis em alguns aspectos de raciocínio.

E principalmente, melhoram muito a retórica como eu já falei.

Aprendi quase tudo o que sei de inglês e outra línguas com ele , além de ter semeado minhas imaginação com idéias fantásticas.

Nesse aspecto, ainda defendo os video games, melhorei muito meu ingles para conseguir passar de algumas fases XD. Apesar de que o RPG elevou meu vocabulário. Tanto no ingles como no português também.

Quantas pessoas por ai sabem dizer oque é um compêndium? kkkkk

Na minha opinião, por isso hoje, Role Playng Game de verdade é um "tabu".

Sabe que as vezes eu também tenho essa impressão.

É como se o RPG fosse o mais abominável dos costumes NERD.

Eu vivo em um abiente de hipócritas, confesso.

Nerdisses estão na moda. Os quadrinhos dominam o cinema, os animes/mangá dominam a televisão e as bancas de jornais. Todo mundo acompanha algum seriado.

A sitcom mais bombada do momento é the big bang theory.

Resumindo, nerdisses estão na moda! E muito!

Porém, ainda assim, ser nerd é uma coisa horrivel, e ninguém quer ser.(Ninguém entre aspas, vcs entendem oque eu quero dizer? Depois explico melhor).

Ser nerd é ser zuado, é sinônimo de não ser aceito pela sociedade, de não fazer amigos, de não ter vida social, de não arrumar namorada (isso mesmo, as pessoas tratam nerd como se não existissem mulheres desse tipo, e isso tem um fundo profundo e triste). Resumindo, de não fazer tudo aquilo que eles consideram tão legal.

Quando na verdade os nerds fazem tudo aquilo que essas pessoas consideram super legal, como qualquer um.

E como eu falei, sendo o RPG o mais abominável hoby nerd, nada mais abominável para um "normal" do que jogar isso, ou adimitir jogar. Triste...

[...]

Oque vem aqui pra frente é meio off, eu acho...

[...]

Existe nerd que se acha melhor do que os outros porque é nerd, essa é a pior espécie na minha humilde opinião. Como eu já sofri escutando gente falando coisas como "affe esse carinha ai, nem é nerd..."

Quer dizer, para um grupo que foi tão excluido durante um longo periodo de tempo, começar a excluir os outros não é hipócrita também? AI ai...triste essa vida.

Conversa alterada para um lugar mais apropriado : https://rpgbrasil.umforum.net/t1424-rpg-um-tabu

Acho que os posts relacionados também deveriam ser movidos para o tópico adequado...

Quantos atores será que jogam RPG sem divulgar isso, não é? Mas, mais importante, quantos roteiristas, diretores e escritores devem ter acabado encontrando em uma de suas partidas de RPG a inspiração necessária para um best-seller ou então para ganhar algum Oscar (ou pelo menos um Kikito em Gramado)?

Quantos diretores de empresas, seja de marcas mundialmente reconhecidas ou não, devem ter tido idéias que repercutiram por anos a fio... em uma sessão de RPG?

E mesmo que você diga "Não, claro que não...", lembre-se que o RPG é muito mais do que um mero jogo de dados ou cartas, ele é "o ato de contar histórias nas quais podemos interferir", nas quais podemos "fazer a diferença", quer isso utilize dados ou apenas a pura imaginação. Pense nisso.

Nossa, não sabia nem mesmo sobre Stephen King, apesar de muitas vezes ter comparados seus livros com RPGs.

A discussão sobre RPG - um tabu - é muito interessante, mas me reservo a comentar no tópico certo ^^


O assunto de famosos me fez lembrar Eduardo Spohr, que é um RPGísta ativo que joga atualmente na mesa de uma amigo meu.. E eu ainda nem li o livro dele, do qual todos estão falando tão bem...

Acredito que o diretor Courtney Solomon do filme D&D e Gerry Lively de D&D 2 devam ter jogado por um tempo, e tomaram muita raiva do RPG, pra produzir dois filmes horríveis daqueles , só pode ser pra se vingar .

È quase filme thrash. Fiquei muito decepcionado com ambos .

( Se é que pode se chamar esses dois caras de famosos . )

Eu acredito que TIM BURTON também jogue... já assistiram o ALÍCE NO PAIS DAS MARAVILHAS (novo) que ele dirigiu? Tem milhares de referências situis ao RPG..... muito legal.

Mas, mais importante, quantos roteiristas, diretores e escritores devem ter acabado encontrando em uma de suas partidas de RPG a inspiração necessária para um best-seller ou então para ganhar algum Oscar (ou pelo menos um Kikito em Gramado)?

Exatamente.

Eu por exemplo tenho um amigo (nem é tão amigo assim) que faz curso de audio visual, e tem alguns cursos de roteiro. O sonho dele é escrever para o cinema.

E é um jogador de RPG desde muitos anos! O RPG inspirou el a seguir essa carreira.

Sobre os filmes de Dungeons & Dragons... bem, veremos como será o terceiro, que foi anunciado há pouco tempo...

druidadp escreveu:Eu acredito que TIM BURTON também jogue... já assistiram o ALÍCE NO PAIS DAS MARAVILHAS (novo) que ele dirigiu? Tem milhares de referências situis ao RPG..... muito legal.

Será...Eu não tenho lá muita certeza.

Mas se tim burton joga, então neil gaiman joga meeeeeesmo XD (off: nem reparei, ele esta na lista?)

Ele não está na lista não... mas duvido que ele não jogue... risos.

PS: Tolkien também jogaria se na época dele existisse RPG.

KKK jogaria mesmo.

Mas vc falou de referências no filme Alice, quais??? Eu nem peguei O.o

A espada Vorpal (apesar de ser algo antes do RPG, porém hoje é algo muito ligado ao RPG e quem não joga raramente saberá o que é uma espada Vorpal)

Vide Espada Vorpal: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vorpal

O inimigo dela é um Dragão: detalhe o dragão é negro e cospe relâmpago (porque não fogo?)

Com a espada ele tira um Crítico e decepa a cabeça do dragão (risos).

Tem outras coisinha que agora não me recordo, mas esses foram mais gritantes.

KKKK Podes cre, faz sentido mesmo.

Mas eu acho que a galera do D&D quando foi desenvolver os dragões, tirou algumas coisas de muitos lugares, eles não criaram tudo 100%, então eu acho normal quando alguma referência aparece.

Por exemplo, eu jogo changeling, e muitos dos nomes de kiths são comuns em algumas histórias por ai, mesmo não estando nem um pouco ligadas ao changeling.

Carol escreveu:KKKK Podes cre, faz sentido mesmo.

Mas eu acho que a galera do D&D quando foi desenvolver os dragões, tirou algumas coisas de muitos lugares, eles não criaram tudo 100%, então eu acho normal quando alguma referência aparece.

Por exemplo, eu jogo changeling, e muitos dos nomes de kiths são comuns em algumas histórias por ai, mesmo não estando nem um pouco ligadas ao changeling.

Verdade, eu pensei nisso também... essas coisas vem de várias Mitologias (que é de onde vem o RPG), mas nós RPGistas ao vermos coisas assim que os outros mal percebem acabamos pensando: Pô esses caras jogam RPG.....

Outros que podem jogar são:

Os caras do Rhapsody e do Blind Guardian.... o que acham?

Bem, sobre as bandas.. é realmente algo a se conderar.. xD

Me lembrei de uma vez que quase usei uma capa de um CD de Rhapsody como referência para detalhar um cenário para a mesa... Sem contar algumas vezes que o utilizei como trilha sonora das sessões hehe ^^

Realmente, as trilhas sonoras deles são verdadeiras aventuras...

Por isso fica a dúvida.... ou os caras são fascinados por histórias de Fantasia... ou jogam RPG...

Quem é fascinado por história de fantasia mais cedo ou mais tarde conhece o RPG.... risos.

Com certeza, não sei se os caras do blind guardian jogam, eles são menos prováveis.

Mas os do rapsody, é absurdo, eles devem jogar né possivel!

Quer dizer, não podemos julgar, mas que parece parece!

OBS: é bem possivel que eu fassa um tópico/post no meu blog só sobre as bandas mais famosas influenciadas pelo estilo/gênero fantasia.

Quando o Blind Guardian se apresentou em Porto Alegre eu fui ao show e consegui conversar com eles no final, além de descolar uns autógrafos, hehehe. Bom galera, pra ajudar tem um amigo do meu irmão que passou o dia com eles e eles conversaram bastante sobre isso e uma das perguntas foi justamente se eles jogavam RPG.

Não vai ser surpresa pra ninguém né... eles jogam sim, mas raramente, por que não conseguem fazer isso durante as turnês, quando a coisa é muito corrida.

Agora, do Rhapsody... como o baterista do Blind tava com o braço machucado, eles vieram com o baterista do Rhapsody... que é irmão do baixista do Blind!

Eles jogam RPG direto, o pessoal do Rhapsody of Fire, por que é daí que tiram as letras para as músicas...

Matei a curiosidade de vocês?
Hehehe

Por essa vocês não esperavam né? Bom, nem eu! Eu só falei com eles por que resolvi ficar conversando com um pessoal depois do show e daí, quando olhei pra trás, tinha um pessoal enrolando um inglês tosco pra tentar conversar com eles, daí eu resolvi dar uma de intérprete e passei a traduzir as perguntas do pessoal. Eles curtiram a idéia e pediram pra eu ajudar eles, daí acabei fazendo amizade! Foi muito legal. Só não me deram o pano de fundo do cenário pq precisariam dele pros próximos dois shows...

Kakakakak que legal Fenmarel.... quando eles vierem no Brasil eu quero ir no Show com você kakakakaka.

druidadp escreveu:Kakakakak que legal Fenmarel.... quando eles vierem no Brasil eu quero ir no Show com você kakakakaka.

IDEM!! Eu também kkkk

Mas e o Tobias Sammet, será que ele joga também? Huuuun

Isso que eu não contei a melhor parte. Um amigo que foi junto achou que tava na última música e saiu... depois que sai não tinha como voltar e ele ouviu lá de fora eles tocando as últimas músicas, entre as quais Mirror Mirror.

Quando contei o que tinha acontecido depois do show ele queria se suicidar, hahaha. Ele não gosta que toque no assunto até hoje.

Ptz coitado XD

Eu ficaria puta da vida tb, e toda vez que tocassem no assunto eu ficaria deprimida com uma daquelas núvens sinistras só em cima de mim.

Nossa, que inveja do Fenmarel xD

Eu não frequento muitos shows por problemas de logística e recursos financeiros, então fico só passando vontade hehe

Eu comentei com meus amigos sobre Rhapsody e eles disseram "É lógico!!" huahua
Comentaram também sobre Dragonforce, cujos nomes de músicas parecem ataques de RPG/MMO hehe

Sim, nós já sabíamos!

Cauã Reymond estrou para a lista de jogadores também. Não está ativo, mas é um jogador.


Fã de uma boa partidinha online de Diablo, apaixonado por heróis solitários como o Surfista Prateado e carente de uma chance de integrar uma campanha de AD&D no corpo orelhudo de um elfo, Cauã Reymond, símbolo sexual masculino que mais mexe com a libido do Brasil na atualidade, assumiu para o Omelete: “Sou nerd... e desde moleque”. A confissão veio ao falar sobre Reza a Lenda, thriller de ação apelidado de “o Mad Max brasileiro” que estreia nesta quinta-feira trazendo o galã no papel de Ara, o líder de um bando de motoqueiros em um Nordeste sedento por água e reforma agrária. Com sua gangue, Ara luta para concretizar uma profecia religiosa em uma terra assombrada por um latifundiário cruel (Humberto Martins). Na construção desse herói entraram influências de tudo o que o ator consumiu de HQs.

“Sempre fui ligado na figura do lone warrior, do guerreiro introspectivo, o que me atraía muito para o Demolidor. Confesso que eu não gostei do seriado da Netflix e muito menos do filme com o Ben Affleck. Aliás, nada contra ele. Acho até feio o quanto atacam ele. Mas eu confesso que estou muito apreensivo com esse novo Batman que ele estrela, ao lado do Super-Homem. O Christian Bale fez o Batman tão bem na trilogia do Christopher Nolan, mas tão bem, que duvido alguém chegar perto da qualidade que ele alcançou”, diz o ator carioca de 35 anos, atualmente no ar na novela das 21h da TV Globo: A Regra do Jogo. “Nunca gostei muito do Homem-Aranha, nem do Homem de Aço. Este eu não gasto nem dinheiro com o ingresso. Lia X-Men, mas nunca fui muito fã deles também, embora tenha colecionado muito Wolverine. Tive uma coleção de gibis que eu fui obrigado a vender aos 14 anos, quando me mudei para morar com meu pai em Santa Catarina”.

Engolido por compromissos de trabalho e devotado à paternidade, em sua relação com a filha Sofia, de 3 anos, Cauã hoje tem pouco tempo para ler gibis. “Compro só esses encadernados que estão saindo da Marvel e da DC”, diz o ator, que buscou nas influências do mundo pop elementos para enriquecer o perfil de Ara e construir, a partir de Reza a Lenda, uma discussão sobre heroísmo possível no Brasil.

“Gosto muito de filmes sobre heróis, como Coração Valente, por exemplo, mas vejo que nós, aqui no Brasil, temos ainda a tendência de importar heróis de fora. Por isso, é um orgulho para mim fazer parte de um projeto que revisita o heroísmo a partir da nossa língua, com o cuidado de construir uma dramaturgia que não se resume à ação, capaz de discutir, com sutilezas, questões como a fé. Outro dia, na televisão, Serginho Groisman (apresentador do programa Altas Horas) deu uma definição precisa de Reza a Lenda ao dizer que ele é um casamento de Deus e o Diabo na Terra do Sol com Easy Rider e o novo Mad Max. É uma mistura que mostra a reflexão que a gente tenta despertar, sem copiar nada” diz Cauã, que volta a ser associado ao perfil motoqueiro no longa Curva de Rio Sujo, rodado no Mato Grosso do Sul por Felipe Bragança, e previsto para estrear até dezembro.

Cinéfilo e quadrinhófilo, Cauã estende sua nerdice também para o universo dos RPGs. “Sinto muita saudade de jogar AD&D, sobretudo no universo Dragon Lance, que era o meu preferido. Quando adolescente, eu levava meus livros de RPG para todo lado. Sempre jogava como guerreiro elfo. Raramente eu era mago, porque como não falava inglês muito bem, à época, tinha dificuldade de ler os feitiços. Mas até hoje eu tenho meu kit de dados, com D20, D10 e todo o resto”, orgulha-se o ator, que protagonizou no ano passado a versão para a TV (ainda sem data de estreia) do cultuado livro Dois Irmãos, de Milton Hatoum, dirigida por Luiz Fernando Carvalho para a TV Globo.

Neste momento, ele está em conversas para retomar o papel do traficante Playboy na continuação de Alemão (2014), de José Eduardo Belmonte, mas já sabe que vai viver Dom Pedro I em um projeto da diretora Laís Bodanzky (de Bicho de Sete Cabeças). No tempo vago, tenta, quando pode, ver o que o cinema pipoca lhe oferece.

“Estou muito curioso para ver como o Ryan Reynolds se sai como Deadpool. Alguns atores ficaram ótimos em certos super-heróis. Ver o Robert Downey Jr. de Tony Stark na franquia do Homem de Ferro é um prazer”, diz Cauã, que diz ser cedo para injetar o mundo nerd nas veias de sua pequena Sofia. “Ela gosta muito de Como Treinar o Seu Dragão. É o mais perto que ela já chega desse nosso mundo de influências nerd, porque ainda é muito novinha. Tento sempre tirar ela da Barbie e aproximar de outras coisas. Acho que eu trouxe para a criação dela algo de bom dessa cultura pop que é o ato de contar histórias. Sempre conto historinhas para ela. Estou sempre inventando algo que possa aproximar a minha filha do lúdico. Ser pai me fez um ator melhor. Mas, de certa forma, essa minha proximidade do mundo nerd também me deu algo valioso, que é o interesse pela fantasia. Fantasiar é fundamental para quem faz arte”.

FONTE: http://omelete.uol.com.br/filmes/entrevista/caua-reymond-revela-que-e-nerd-desde-a-infancia-e-fala-sobre-sua-expectativa-para-filmes-de-super-herois/